segunda-feira, 11 de julho de 2011

MEU TESTEMUNHO- FORTE E EDIFICANTE



Todos nós temos um testemunho de vida, alguns testemunhos são chocantes porem serve de edificação para acreditar no Deus que nós servimos, vou compartilhar o meu com vocês!!! Sei que é um pouco grande mais vale a pena pois serve de edificação!!!!!


Sou evangélica desde o berço, tenho vagas lembraças da igrejinha que eu nasci, porem o interessante é que eu nasci e cresci vendo satanas destruir minha familia, sou de uma família humilde e pobre, cresci vendo o meu pai beber e se drogar, minha mãe chorar e agredir meu pai, vice-versa, moravámos no fundo do quintal de minha avó que era catadora de papelão, tive uma infancia miserável e sofredora na vila onde morávamos que era de classe média nós eramos visto como maloqueiros e era esse apelido que ouviamos nos chamar, porem por todos os defeitos de meu pai ele nunca deixou faltar o arroz eo feijão naquela época, mas as brigas eram constante quase todos os dias.
Por volta do ano de 1990 mudamos para uma casa de multirão em guaianazes, passamos por muitas dificuldades falta de água e até fome, então aos 10 anos de idade eu resolvi que ia ajudar a minha mãe, e saía quase todos os dias pelas ruas de são paulo a pedir esmolas nas casas, não era brincadeira de criança era necessidade mesmo, pude contar com muitos seres humanos bons que me ajudaram, mas tive o desprazer de encontrar com pessoas ruins que me enchotava de suas portas como se eu fosse lixo, me lembro de uma mulher que falou que ia jogar água quente no meu rosto, catava támbem resto de feira para ajudar e sempre eu estava acompanhada de minha prima Elisia que sofreu lado a lado comigo, eu aprendi a me virar cedo tive uma infância miserável aonde ninguém queria ser amiga de uma maloqueirinha sofri discriminação social dentro das escolas sofria calada, porém me lembro que todos os domingos eu estava na escola dominical e no culto dominical, certo domingo eu ouvi um pregador dizer: fui moço e agora sou velho e eu nunca vi desamparado um justo e nem a sua descendência mendigar o pão.(salmos 37:25), ele pregou e eu gravei tudo em meu coração e naquele dia eu olhei ao céu e achei que eu não fosse justa pois eu mendigava o pão todos os dias, o que eu fazia de errado... por que será que eu não era justa foi com essa pergunta que eu cresci na mente... por dias eu perguntei a Deus e ele não me respondeu fui saber a resposta somente aos 29 anos, na época eu tinha 10 anos, eu me quebrantava diante de Deus e nunca tive a resposta, continuava a pedir esmolas, catar resto de feiras e a falar com Deus...
Sempre fui assembléiana mas no ano de 1991 minha mãe começou a frequentar uma igreja pentecostal, e eu aprendi a amar o pentecoste aos 11 anos, fiquei maravilhada de ver Deus tabalhar na terra, começei a subir e descer monte eu queria ser batizada de qualquer maneira, ia nas vigilias e nada, certa noite subimos ao monte no jardim valo velho, atravessamos a zona leste para chegar neste monte que era muito longe, ao chegar eu me prostei em terra e pedia para Deus me dar o batismo com o espirito santo, naquela noite Deus usou um vaso e falou comigo pela 1º vez, e Deus me disse:" o que me pedes vou eu te dar no momento certo, vou eu te usar muito nesta terra, somente espere", confesso que eu fiquei descepicionada eu esperava ter o batismo eu busquei tanto, naquela madrugada tantos irmãos tiveram visão de Deus e quando nós desciamos o monte eu pude ver três anjos no céu eles eram enormes o que estava a frente era maior, outros irmãos puderam ver a mesma visão, e daquele dia em diante eu vi e comtemplei aos 11 anos a glória de Deus manifesta.
O vicio de meu pai estava destruindo nossa familia, era miséria, fome, brigas, discordia, choro, tristeza....
Aos 17 anos consegui o que sempre busquei o batismo com o espirito santo, e nesse dia eu senti o perfume de Jesus é maravilhoso, neste mesmo ano eu desci as águas estava feliz, eu podia não ter nada mas é como se eu tivesse tudo... Foi então que por um instante meus olhos olhou para o mundo, e eu me apaixonei a primeira vista... eu sempre tinha sonhado como seria o meu esposo, a minha casa os meus filhos aprendi a me virar cedo em certos pontos por que em outras partes eu fui totalmente ingenua.... começei a me encontrar com o Carlos (meu esposo), e me afastei da casa do senhor, logo eu engravidei pois realmente eu era boba, o pai do meu filho me abandonou e eu fiquei sem saber o que fazer, pensei em tirar mas eu não tinha esse direito, tinha medo de contar para minha familia, nunca nenhum de meus irmãos tinha passado por isso eu era a primeira e fiquei apavorada, mas a barriga começou a crescer, e não tive mais como esconder, fui xingada, escraxada, meu pai ficou sem falar comigo a gravidez inteira, e quando ele e minha mãe tinha alguma discursão o meu nome entrava no meio, minha mãe coitada me acolheu e eu nunca esqueci o seu gesto, já minha avó que era preservadora me fez chorar quase todos os dias, ela me insultava com palavras que doia na alma, e chegou ao ponto de amaldiçoar meu filho dentro do meu ventre, sofri muito e tinha vergonha de sair no portão, me sentia um lixo, fui tomada por uma depressão, no dia 14/07/1999 nasceu meu filho Gabriel, a coisa mais linda que eu pude ver foi o rosto do meu filho pela 1º vez, meu filho me deu uma força para viver e eu levantei minha cabeça o pai do meu filho resolveu assumir a criança e dar o seu sobrenome a ela, e então eu começei a me iludir novamente achei que com a vinda do gabriel ele pudesse me amar, mas eu estava enganada, e acabei engravidando novamente, sabe as vezes nem nós mesmo entendemos os nossos erros e eu cometi o mesmo erro duas vezes confiei no meu coração e ele me enganou!!
Decidi que eu iria embora da casa da minha mãe pois eu não queria passar novamente por todo aquele sofrimento, sai de casa e fui morar em um cômodo cedido de favor por um parente do meu filho, comecei a passar dificuldades e passado uns tempo neste cômodo o dono, me expulsou grávida, chutou as minhas coisas e me humilhou eu chorei profundamente pois não tinha para onde ir, minha cunhada me cedeu um pequeno cômodo da casa dela, cabia uma cama e um fogão, não tinha banheiro e quando chovia pingava o quarto inteiro e eu tinha que dormir sentada, foi uma época muito difícil para mim, certo dia pela manha meu filho me pediu pão, e eu não tive para dar, comecei a catar papelão na cohab, já cheguei a ficar três ou mais dias sem comer nada, quando meu filho chorava de fome eu pedia um pouquinho de comida para ele nas portas do vizinho, e confesso que fui muito humilhada por um prato de comida, eu agüentava a fome mais ele era apenas um bebê e não suportava a fome, e enquanto eu passava todo sofrimento o pai do meu filho só queria saber de gandaia e mulher.
Poucos meses antes de eu ganhar minha filha Amanda eu ganhei uma pequena casa invadida, com dois cômodos e um banheiro fiquei super feliz, continuava a catar papelão mesmo grávida e o pouco dinheiro que eu conseguia já me ajudava, nessa fase em minha vida eu pude conhecer como é o ser humano, e descobri que quem não tem nada não é nada!!!
Quando eu completei 8 meses de gravidez meu esposo(que ainda não morava comigo) arrumou um emprego em uma pedreira perto de minha casa, inclusive ele esta neste emprego até os dias de hoje, ele disse que iria me ajudar minha filha Amanda nasceu no dia 29/03/2001, e as coisas se complicou mais ainda pro meu lado, ganhava uma mixaria de pensão que não dava pra nada!
Quando minha filha nasceu o Carlos se aproximou mais de mim, mas eu achava que ele queria me enganar novamente e eu estava disposta a não me sentir mais um lixo, um objeto sem valor, eu sofria tanto com a falta de tudo, amor, afeto, carinho, dinheiro, alimentação que eu deixei de acreditar na vida...foi aí então que ele veio morar comigo, no começo parecia um sonho pois eu sempre o amei muito e vê-lo dormir e acordar ao meu lado me fazia muito feliz, mas a minha felicidade infelizmente não durou muito com a convivência eu comecei a notar comportamentos estranhos em meu esposo, aos fins de semana sumia só aparecia no outro dia e quando chegava pela manha ou madrugada era sempre agressivo, isso ia ficando cada vez mais pior e então eu descobri que ele usava cocaína, ele nunca assumiu ser um usuário, mas eu sabia e vi minha vida se tornar um pesadelo que não tinha fim.
Ele começou a sentir um ciúme doentio de mim a ponto de eu não poder mais sair para lugar nenhum, mais o que eu não sabia era que na realidade ele me traía e tinha medo que eu fizesse o mesmo, eu sempre o respeitei, mas me tornei uma prisioneira em minha própria casa, e enquanto eu ficava em casa com as crianças ele me trocava por outras mulheres e drogas, durante um bom tempo eu agüentei essa situação achando que ele mudaria, mas o tempo só fazia piorar, e um fim de semana eu fui na casa da minha mãe e ele foi me buscar já era noite, e ele começou a me agredir com palavras e eu não entendia as suas acusações e ele totalmente drogado me agrediu fisicamente na rua todo mundo olhando ele me humilhar, ninguém me socorreu eu fui praticamente arrastada até minha casa e isso causou uma ferida na minha alma, fiquei sabendo que sua amante riu de mim, eu só chorava e aconteceu por outras vezes dele chegar drogado e me agredir, o amor que eu tinha tornou-se em medo, ele dizia que se eu me separasse dele ele me mataria, então eu me aprofundei e me entreguei a uma depressão, onde o meu fundo de poço foi isolada em um quarto escuro por meses, fui abandonada por todos nem os meus parentes mais próximos iam me ver, eu vivia somente por causa dos meus filhos...sabe o Carlos quando não estava sobre o efeito das drogas ele era um bom homem desde que veio morar comigo nunca me deixou faltar nada, e ele mostrava um arrependimento, mas eu esperava que o meu amor fosse retribuído com amor e nunca com ódio, ele dizia que me amava mas parece que ele tinha prazer no meu sofrimento, foi um pesadelo que durou 10 anos, e mesmo apesar de todas as agressões físicas ou pisicologicas eu todas as noites orava por ele.
Certo sábado a noite eu estava sozinha tomada por uma amarga depressão eu fiz um coquetel de remédios e decidi me matar pois eu não agüentava mais, meus filhos já estavam dormindo e quando eu tomei os remédios eu me deite no sofá e fiquei esperando a morte chegar, e chorando eu pedia perdão pra Deus pois eu sabia que os suicidas não herda o reino dos céus e eu fiz a seguinte oração eu me lembro até as palavras: “senhor me perdoe sei que eu não vou herdar o céu mais eu não agüento mais sofrer olhe pelos meus filhos e me perdoe” com lágrimas profundas eu chorei e esperei a morte, mas derepente eu comecei a sentir uma presença e houve um silencio em minha alma pois ela não cessava de chorar, e eu ouvi uma voz me falar: “filha tu não morrerás até que eu cumpra as promessas que te fiz” e quando a voz cessou eu senti um enjôo e vomitei os remédios, apaguei e só acordei no outro dia, eu não entendi nada mais por dias senti um amargo em minha boca e eu não fiz lavagem estomacal, pensei em me matar por outras vezes mais não tive coragem.
O meu casamento estava destruído, sei que também vivi muitos momentos bons ao lado dele que eu não relato aqui, mais estou testificando apenas o lado que ninguém viu só eu e Deus!!!
Certo fim de semana depois de três dias seguidos nas rua usando drogas ele chega da rua totalmente agressivo eu que já estava cansada da situação comecei a xingá-lo sem parar e nossa discussão acabou em uma briga feia e nesse dia ele me agrediu e fiquei cheia de ematomas, então eu peguei meus filhos e apenas algumas coisas e fugi saí sem destino pelas ruas do centro de São Paulo, durante os meus 10 anos morando com Carlos eu falava de Jesus para ele, as vezes eu ligava o rádio em umas rádios pentecostal, mas ele mandava eu desligar ele tinha medo quando ouvia os irmãos falar em línguas, quando eu fugi eu decidi que mesmo que ele me matasse eu não voltava mais para ele, ficar na rua me mostrou uma coisa, 1º eu não tinha ninguém por mim, 2º eu não tinha pra onde ir com meus filhos, o Carlos chorava muito e eu decidi voltar pra casa com meus filhos... durante toda minha vida eu só queria ser feliz... passado alguns dias eu vendo de perto o sofrimento dele tentando se libertar do vício e a droga sempre o vencia, vi ele por mais de uma vez ter começo de overdose, vi ele botar sangue pelo nariz, chorar feito criança, vi ele sentir remorço pelos seus atos e sei que ele também sofria muito, nós nunca escondemos o seu testemunho do que Deus fez em sua vida mas o meu é a primeira vez que eu expresso e te m coisas que por ética eu não relato mas o importante é que Deus nunca nos abandona.
Me lembro que nós fomos passar a virada do ano na igreja universal pois sua família estavam freqüentando, e nesse dia eles serviam uma santa ceia, e eu mesmo afastada tinha receio de tomar a ceia de qualquer maneira, mas eu pensei que se eu recusasse ele iria dizer que eu estava endemoniada e acabei tomando, saímos da igreja e assim que decemos do carro do meu cunhado parece que uma nuvem de demônios o esperva, isso não é conversa pois naquele dia ele foi para o centro de macumba batucar e beber cachassa com os guias e quando eu fiquei sabendo disso eu fiquei descepicionada.
Certa noite estávamos em casa já fazia uma semana que nós não se falávamos e Deus enviou até as nossa casa uns abençoados e os irmãos começaram a entrar no mistério e a passear pela casa e Deus usou o pastor que nos visitou e mandou nós pedirmos perdão um ao outro, me lembro que nessa época o único sentimento que eu tinha por ele era raiva e mágoa, e nos abraçamos e pedimos perdão por pedir, mas Deus já estava trabalhando, daquele dia em diante ele começou a mudar e como eu não acreditava em sua mudança eu comecei a ter raiva de sua conversão pois eu achava que ele na realidade estava mentindo pois sabia que eu queria ir embora e só não ia pois não tinha pra onde ir, e pensei comigo vamos ver até onde ele vai com essa palhaçada pois se tem uma coisa que eu sempre temi desde criança foi a Deus, e eu achava que ele estava brincando, começei a ir com ele e desde então já faz 3 anos que ele se converteu a cristo é uma pena que eu não marquei a data, até hoje eu não sei explicar o que Deus fez em minha vida na vida do meu esposo, ele foi celado pelo espírito santo e hoje ele é muito usado por cristo, ele era um ex frequentante de macumba, linha de frente de uma bateria de escola de samba e Deus trans formou a sua vida, hoje ele vive para a obra e agora ele toca o seu instrumento pra Jesus, hoje eu tenho alegria fui curada da depressão, tivemos mais uma filha, e não vivo mais de aparência, Deus nos deu uma vida abençoada prospera e me fez conhecer coisas que eu jamais pensei que conheceria tenho hoje para dar, e tudo o que Deus me prometeu tem se cumprido em minha vida, as vezes eu faço cesta básicas e levo ao lar que Deus me ordena, não consigo ter apego a bens materiais pois a vida me fez aprender que isso não é tudo, bendito é o homem que vive para Deus, levamos também sopão todos os sábados na cracolândia e para os mendingos no viaduto, muitas das vezes as doações sai dos nossos bolsos mais Deus sempre prepara uns abençoados para nos ajudar com doações para o sopão.
Hoje eu me considero uma mulher de Deus e se Deus me recolhesse hoje eu seria feliz pois sei que Deus sempre esteve comigo nunca me abandonou, e eu o agradeço para sempre!!!


3 comentários:

  1. muito lindo seu testemunho,ainda não tinha conhecido alguém onde Deus trabalha dessa forma na vida de uma pessoa!
    Deus continue a te abençoar irmã!
    meu testemunho não é forte assim,conheci Jesus atraves da minha prima ano passado e desde então tenho vontade de que as pessoas O conheçam,com este proposito criei o blog!
    Obrigado pela visita!
    ah!se tiver msn me add:
    kauanakarla@hotmail.com

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  2. Lindo o testemunho deus te abençoe sempre amada! e saiba que muitas coisas Ele ainda tem pra fazer na sua vida.
    Um grande abraço e a paz.

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  3. impressionante seu testemunho de vida querida.
    fico muito feliz que esteja de pose de vitória.
    louvo a Deus por ter libertado seu marido e estar te cobrindo com suas bençãos todos os dias...
    bjus...
    ♥claudinha♥

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